remastered
30 de novembro de 2007
Tenho estado a ouvir duas relíquias da minha infância. Remasterizadas, agora.
Speak and Spell e Black Celebration dos excelentíssimos Depeche Mode. Amanhã, embraio com The Singles 86>98 e finalmente Exciter.
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reticências preguiçosas
Já sabemos que a tendência da malta jovem é escrever “à SMS”. Não só nas mensagens escritas, como na Internet e, pior ainda, está a chegar aos trabalhos escolares e daqui a nada a praga estará em tudo o que é texto. Mas agora quem sofreu com isto foram as reticências. Os três pontinhos, portanto. Já põem só dois agora. Lá se vão os nossos valores e as nossas tradições. Serei eu normal por aos 22 anos nunca ter aderido a estas modas? Serei eu um iletrado por escrever em português correcto?
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ratatouille
28 de novembro de 2007
Nunca percebi, não percebo, e acho que nunca vou perceber o que vai na cabeça dos tipos que escolhem os títulos dos filmes. Os otários que traduziram “ratatouille” por “ratatui” não devem ser lá muito inteligentes, nem devem ter muita imaginação, nem devem gostar daquilo que fazem. Um filme chamado Ratatouille teria muito mais sucesso que uma pálida e ranhosa tradução. No entanto, vou vê-lo logo à noite, na minha sessão de cinema caseiro.
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e mais uma vez
27 de novembro de 2007
Tenho a sensação que “vira o disco e toca o mesmo”. Mais uma vez. Para minha infelicidade. Tu que me conheces, amiga das velharias, sabes aquilo a que me refiro. Ainda ontem dizias que, com mais tempo, haveríamos de aprofundar essa conversa.

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as minhas fotos são fatelas
Debaixo de um título provocador como este, proponho-vos não um artigo, mas sim um ponto da situação, ou melhor um ponto de reflexão, inspirado por um artigo publicado na Internet por um fotógrafo, Mike Johnston, da qual traduzo/adapto do inglês uma passagem: « Para ser honesto, a maior parte das minhas fotografias são fatelas. O positivo desta constatação, é que a maior parte das vossas fotos são fatelas, elas também. Como é que posso saber isso? Porque a maior parte das fotografias de toda a gente são fatelas, eis porquê. Vi as pranchas de contacto de Cartier-Bresson, e a maior parte das suas fotos eram fatelas. Um dos meus professores dizia que foi uma revelação para ele quando teve uma aula dada por Garry Winogrand, e ficou a saber que a maior parte das fotos do Winogrand eram fatelas. »
Uma reflexão que leva a nos repormos em causa, e que põe ainda os pontos nos i's: não, as máquinas não tiram boas imagens, são os fotógrafos que as tiram. Mike Johnston continua o seu artigo escrevendo: « Seria simpático se você pudesse ter a certeza de receber “acoladas” e de ser respeitado só por ter comprado tal câmara Canon ou tal câmara Minolta, ou outra. Mas todos os piores falhanços de Cartier-Bresson e de Garry Winogrand foram feitos com as mesmas Leicas que realizaram as suas obras-primas. » (ler a versão original em inglês)
Ele conclui relembrando que não precisamos de um aparelho excepcional para tirar excelentes fotografias. E que se possuímos um aparelho excepcional, ele é perfeitamente capaz de tirar excelentes imagens... com a condição de nós sabermos fazê-lo! Pronto... isto não tem matéria para se fazer um guia sobre fotografia, mas esta pequena reflexão parece uma boa lição de fotografia, por mais simples que seja. É também uma maneira de:
- incentivar os fotógrafos iniciados: é normal ter centenas e até mesmo milhares de fotos falhadas para uma extraordinária.
- desincentivar as pessoas, demasiadas, que pensam que as suas fotografias serão obrigatoriamente melhores por comprarem uma máquina mais cara.
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cabeçalho remodelado
Procedi há dias a umas pequenas alterações no cabeçalho deste blogue. O texto levou com uma camada de blush dourado e ficou com um brilhozinho que tem tudo a ver com a época natalícia que se aproxima a passos largos. Inicialmente isto era para ser apenas um devaneio temporário e que iria retirar mais tarde ou mais cedo. Mas como já me disseram que gostaram do novo visual, então isto é mesmo capaz de ficar...

Actualização: no entanto o cabeçalho levou novo 'lifting' desde o momento em que escrevi este post. Espero que quem disse que gostava do novo visual continue a gostar.
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uma dúvida... (2)
E fui esclarecido por um gajo de Lisboa. Isto está bonito está.

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estou a gostar disto
25 de novembro de 2007
Está a ser bom. E divertido. E até mesmo edificante. O quê perguntam vocês?
Só eu sei.

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como diria Coluche,
24 de novembro de 2007
Esse célebre humorista francês já falecido: a cultura é como a manteiga, quanto menos tivermos, mais espalhamos.

E é verdade.

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uma dúvida...
...que nem o Wikipédia me sabe esclarecer: porque é que em língua estrangeira se diz « Oporto » ? Os portuenses visitantes desta paragem (sei de pelo menos três que aqui vêm parar de vez em quando) saberão elucidar-me? Agradecido.
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inocência infantil
22 de novembro de 2007
Lembrei-me agora em conversa com uma amiga que quando era miúdo, pouco antes de ter de ir para a escola, queria que o meu pai construísse uma “só para mim” lá ao pé de casa. Porque tinha medo de “enfrentar” o mundo e os outros, e porque queria ficar sempre ao pé deles.

A inocência infantil tem com cada uma...
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palhaço
19 de novembro de 2007
Hoje fui tratado de palhaço por uma amiga, “mas palhaço no sentido carinhoso”, disse ela. Isto de palhaçadas tem sempre muito que se lhe diga e não sei como interpretá-lo. É do género entertainer, estão a ver? Mas por causa do carinhoso, agradeço.

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no próximo ano, já em janeiro
18 de novembro de 2007
Liderar os jovens e ensinar os putos. Tá certo...
Em ambos os casos faço equipa com uma grande pessoa. Isso é que está certo!
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lições de vida
16 de novembro de 2007
O amor. É algo já ultra batido, que sabemos de cor e salteado, de trás para a frente e de uma ponta à outra, mas caímos sempre no mesmo erro. Caímos e voltamos a cair, vezes sem conta. Recebemos avisos vindos de todos os lados, pelos meios mais diversos, mas não aprendemos. E caímos mais uma vez. Se há algo que aprendi nos últimos dias, é que não vale a pena viver em guerra. Ou melhor, não se trata de guerra ou de paz. Trata-se de valorização. Aprendi, pelo pior preço possível, que todos os momentos de felicidade e de valorização são poucos quando comparados com a apatia, o desprezo, a indiferença ou simplesmente a 'normalidade'. Aprendi que, mesmo tendo a certeza da vida eterna, 'esta' vida é demasiado curta para desperdiçarmos os momentos e oportunidades preciosos que nos são dados. E o que aprendi mesmo é: amar sem complexos, sem distracções e sem interferências. Amar mesmo. E acima de tudo dizê-lo e demonstrá-lo. Soa a cliché mas um dia poderá ser tarde demais. A minha mãe sabia (e sabe) que eu a amo, mas parece-me sempre pouco.

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e agora?
15 de novembro de 2007
É a pergunta que mais me apetece fazer.

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há quem não suspeite de nada

Soube há dias que há por aí uma igreja qualquer que venera o Maradona. Não o bloguista, o que jogou à bola mesmo. Parece que já existe desde 1998 mas eu só soube agora. Felizmente. Li uma notícia que dizia que os tipos (não consigo chamar-lhes outra coisa) baseiam-se num calendário cujas datas têm relevo na vida de Maradona, e que já começaram a celebrar casamentos. As noivas apresentam-se de forma tradicional, vestidas de branco, mas os noivos têm obrigatóriamente de levar um '10' estampado nas costas, em homenagem ao antigo jogador.
Mas mais ainda que a estupidez destes casamentos, choca-me a estupidez e o ridículo desta religião. Como é possível venerar um... homem? A Bíblia é bem explícita:

“E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único Senhor. ” Marcos 12:29

A responsabilidade de não crer é de cada um. Este tipo de brincadeiras pode parecer doce no início, mas o final vai ser amargo.

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life is unfair
8 de novembro de 2007
Sabemos que Deus está no controlo de tudo e que tem um propósito para cada um dos Seus filhos. Simplesmente não conseguimos entender esse propósito e a nossa primeira reacção é... porquê?
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gostar de vozes
7 de novembro de 2007
E não só.






Katie Melua
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desafio estarrecedor
6 de novembro de 2007
O Mukankala lançou-me o repto do desafio da quinta frase da página 161 do livro que esteja mais à mão. E é a seguinte: «Todavia a imagem que finalmente surgiu é estarrecedora», em ‘A Cruz e o Punhal’ de David Wilkerson.
Está inserida num capítulo onde fala fortemente da toxicodependência e das guerrilhas de Nova Iorque. Felizmente não me meto nisso.

O desafio segue para o Perplexo Reflexo, para o Bricabraque e Pechisbeque, para o Metanóia, para o Planalto e para o Aniki San (que tem andado muito calado).
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logótipo controverso do photoshop
4 de novembro de 2007
De todas as aplicações de design que são usadas comercialmente, o Adobe Photoshop é o mais popular, extensivamente usado e largamente apreciado. Recentemente, a família Adobe decidiu repentinamente mudar o antigo logótipo do Adobe Photoshop e esta renovação de identidade não alcançou muito boas apreciações (ou até aprovações).

O antigo logótipo do Photoshop era um logótipo simples, com apenas um ‘P’ e um ‘s’ escritos a branco, sobre um fundo azul. O seu tamanho era algo mais compacto e pequeno comparado com o novo logótipo. Já este tinha rompido com o passado, dado que os anteriores logótipos começaram por apresentar um olho estilizado, sendo depois substituído por uma pena.

O novo logótipo tem um distinto e bem legível tipo de letra com ‘Photoshop’ escrito em grande e com o slogan ‘See What's Possible’ num tamanho mais pequeno e abaixo do nome.

O tipo de letra do novo logótipo do Photoshop está a negrito e bem distintivo, e o ícone a três dimensões parece apresentar um ‘P’ dentro de uma espécie de bolha de diálogo. O tamanho do logótipo é pequeno em detrimento do tipo de letra que é largo e proeminente. O novo logótipo parece estender-se, quando comparado com o antigo mais compacto. As cores usadas são as mesmas, ou seja, branco e azul (embora em tonalidades mais claras e luminosas), mas a nova versão vê o preto ser introduzido como a cor do tipo de letra, que dá uma tonalidade mais formal ao logótipo e dá proeminência à letra.

No entanto, depois de todo este exercício de criatividade, este novo logótipo do Photoshop recebeu uma grande quantidade de criticismo. Toda a gente estava bem associada à anterior e mais simples versão do logótipo e a condenação do novo faz-se essencialmente devido a esta tal “bolha de diálogo”. O que é que o Photoshop tem a ver com uma bolha de diálogo? E que ideia é que o buraco tenta passar? Estas perguntas permanecem um mistério para os milhões de utilizadores deste standard dourado da imagem digital. Segundo muitas pessoas, em vez de criar uma perspectiva mais profissional, a Adobe apresenta-se com uma aparência demasiado amadora com o logótipo do seu Photoshop.

Em vez de apostar numa radical mudança de imagem (mantendo apenas as cores), a Adobe devia ter apostado numa inovação, modernização e rejuvenescimento do anterior ‘Ps’ estilizado. Esta nova imagem traz à mente uma certa semelhança com o logótipo do Microsoft Silverlight, concorrente directo da tecnologia Flash da... Adobe. Não fossem estas duas marcas arqui-rivais e arriscaria a dizer que recorrem à mesma agência de design.

(Acerca do Photoshop: o Adobe Photoshop é um editor de grafismo desenvolvido e publicado pela Adobe Systems. É o actual líder de mercado para bitmap comercial e gestão de imagem. Conhecido como o standard de grafismo para profissionais na indústria, o Photoshop é o estandarte de honra da Adobe Systems.)
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