Eu ainda hoje estou para saber se aquilo aconteceu mesmo. Se não sonhei. Se aquela história de ser
seduzido pelo Tejo e
pertencer à capital afinal tem ponta de fundamento. Mas isso sou eu a tentar vaguear por aí sem vontade nenhuma de assentar os pés na terra. A realidade, dura e crua, essa, diz-me que sim, que aconteceu, que não sonhei mesmo, que isto de ser
seduzido pelo Tejo e
pertencer à capital é mesmo só para o meu imaginário recordar. A ilusão não é. Foi.
(Mas apesar do “Céu” apontar mais para o azul celeste, a cor da esperança é o verde. Contraditório? Até que ponto?)