2008
31 de dezembro de 2007
Faltam escassas horas para acabar mais um ano. Um ano que aos meus olhos passou depressa. Um ano que foi muito atribulado. Um ano em que aconteceram muitas coisas más. Um ano para esquecer. É para esquecer, filtrar os momentos bons e guardá-los bem guardados, pois são o vestígio de algo negativo. Que 2008 possa ser melhor em tudo, muito melhor. Um Feliz 2008 a todos.
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fotografia, 2
30 de dezembro de 2007
Tenho no meu computador uma galeria bem composta de fotografias de uma amiga. Tiradas por ela, isto é. E assim de repente só me ocorrem três pensamentos muito sucintos: 1) és uma excelente fotógrafa, 2) ainda não percebi como é que ainda não tornaste pública uma boa dezena de fotos daquela colecção; e 3) sinto uma profunda inveja de ti. Do teu talento, e da tua máquina. Esse curso de fotografia está-te a fazer bem!
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confissão deprimente, 4
Gostava que a sorte me batesse à porta. Por uma vez. Não estou a falar em euromilhões nem coisa que se pareça. Outro tipo de sorte. Uns braços abertos numa esquina, por exemplo. Compreenda quem puder.

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ponto da situação
29 de dezembro de 2007
Vira o disco e toca o mesmo, dizia ele. A história repetia-se e não saía dali. Não tinha culpa de estar apaixonado há muito pelo mesmo pedaço de música. Até que o gira-discos lhe disse que estava estragado e não podia continuar mais. Mas o bom disto é que vai continuar empenhado em recuperar o disco, recolar os pedaços partidos e tirar os riscos. Um dia, diz ele com esperança, ainda vai ter o prazer de ver o disco totalmente recomposto e pronto para novas aventuras, como antigamente. E desfrutar da música até não poder mais.

É uma metáfora? É...
(sabes que é.)
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confissão deprimente, 3
26 de dezembro de 2007
Não sei o que é pior: colocar no templo da igreja uma árvore de Natal cujo padrão das bolinhas dá a entender, de forma muito abstracta, uma espécie de alusão bizarra ao número da besta ...OU... eu tirar uma fotografia de uma dessas bolinhas em grande plano com esse 666 abstracto e bizarro e colocá-la online para ilustrar os votos de um Feliz Natal à comunidade.

Quero crer, no entanto, que foi tudo uma mera coincidência e que aquilo são, na realidade, apenas umas espécies de 'G' bastante aleatórios.

Merry Christmas!

De qualquer das maneiras, a minha confissão está perante vós. Assumo!
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confissão deprimente, 2
Haveria mais algumas confissões musicais deprimentes que eu poderia colocar perante o vosso áspero e rigoroso julgamento, mas prefiro remetê-las ao meu íntimo e sujeitar-me a ter que arcar com isso no meu sub-consciente até ao fim dos tempos.

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confissão deprimente
Não sei o que é pior: colocar a Alanis Morissette no meio de nomes como Moby, Jamiroquai e Depeche Mode ...OU... escrever mal o nome dela e dizer Analis em vez de Alanis. Em ambos os casos, é uma confissão deprimente que aqui vos deixo.

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quatro fatias de bolo rei
Resumem bastante bem aquilo que foi a minha quadra natalícia este ano.
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Feliz Natal
25 de dezembro de 2007
Porque nasceu Jesus!
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hair cut
23 de dezembro de 2007
Vinte e um de Dezembro. O dia em que o meu cabelo não resistiu ao vento. Foi-se o cabelarro e pareço novamente um tipo normal. Provas irrefutáveis aqui.
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mensagenzinhas de Natal

No ano passado, e no anterior, gastei um dinheirão a mandar mensagens escritas à maior parte dos meus contactos a desejar um feliz Natal. É o meu lado amigo. Uns tiveram direito a nova mensagem sete dias depois, outros tiveram apenas um dois-em-um. De boa parte tive resposta, de outros nem tanto, e em alguns casos tratou-se de mensagens automáticas e impessoais que os outros mandam de uma única vez à integralidade da lista de contactos.
Mas este ano não! Está decidido. Não se trata de um qualquer plano de poupança financeira, nem se treta de pôr de lado a minha faceta social. Simplesmente vou cortar nas mensagens e mandar a quem realmente interessa. A pessoas com quem tenho uma relação que vá um pouco além do simples “olá, tudo bem?” duas ou três vezes por ano. Pessoas amigas e especiais. Essas vão ficar a saber, pessoalmente e de forma personalizada, que lhes desejo um feliz Natal, e sete dias depois um excelente ano novo.

Se receberes uma, és uma das pessoas que interessam mesmo para mim. Se não receberes, desejo-te genericamente um feliz Natal, a ti e a mais cerca de sete mil milhões de pessoas.

“Amarás ao próximo como a ti mesmo”, mas as mensagens escritas serão em pequenas quantidades. Jesus Cristo é o aniversariante e no entanto não é lembrado por todos.

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fotografia

Não consigo deixar de ficar profundamente confuso com o interesse que as minhas fotografias suscitam. Por norma, pelo menos é essa a minha opinião, uma fotografia é a captação de um determinado cenário, em determinado momento, com determinada luz, determinada atmosfera, determinada intensidade e mais alguns determinados elementos que dependem essencialmente da fotografia em questão. Mas acima de tudo isso, é algo que nos captivou e que queremos, ou eternizar ou partilhar com alguém. E para que a nossa interpretação vá ao encontro das pessoas, precisamos de talento e de saber montar a cena de uma forma perfeita. Mas mesmo assim, há fotografias que pura e simplesmente despertam um interesse (positivo ou negativo) nas pessoas que eu pura e simplesmente não consigo entender.

Esta fotografia minha arrecadou quatro “favorites” no Flickr, ou seja, quatro pessoas consideraram esta foto como uma favorita. E esta, é uma daquelas que eu não consigo entender. Vejo na foto algum interesse, mas não ao ponto de ser a favorita de alguém. Esta é outra. Brinquei com a época natalícia e fiz de contas que era uma árvore de Natal (sem o esconder). A foto não despertou interesse, não suscitou comentários, mas teve direito a uma brincadeirazinha. Acho no entanto que pouco mais merece. Esta é outra que eu considero banal. O angulo não era o que eu quis, as cores e a intensidade não são as que eu queria transmitir, e no entanto recebeu vários elogios. Mais uma, que eu não considero ter sequer qualidade, mas recebeu um pequeno elogio. Esta é outro caso particular: três favorites e nenhuma reacção escrita.

Mas depois há fotografias que nós apreciamos particularmente e que partilhamos na esperança que as outras pessoas concordem e digam algo de positivo acerca delas. Esta é uma delas. Uma das minhas favoritas, mais pela luz e pelas cores do que por outra coisa, e nothing, no reaction.

Quero com isto dizer que por mais que nos esforcemos em transmitir aos outros a nossa interpretação do cenário, por vezes torna-se complicado ou até mesmo impossível e cria-se uma dualidade de critérios. Aquilo que eu acho que vai agradar pode afinal de contas passar completamente despercebido. E aí é que está a piada e o desafio. Procurar a perfeição e procurar reunir numa só fotografia todos os ingredientes que as outras pessoas colocariam. Mas como a arte da fotografia não é uma ciência exacta, dificilmente poderemos ter certezas quanto aos sentidos que os nossos shoots vão despertar nos outros. Importante é divertir-nos e tentar transmitir a nossa concepção das coisas, se não o conseguirmos, teremos pelo menos despertado nas pessoas uma outra faceta da nossa arte: a faceta que elas quiserem imaginar.

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decorações
18 de dezembro de 2007
Este blogue recebe algo que este ano a minha própria casa não vai ter. Decorações de Natal. Árvore e luzinhas.
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cabelarro
13 de dezembro de 2007
Ainda não cortei o cabelo e anda grande que se farta. Estou numa fase em que pondero eventualmente mudar de visual, assim sempre poupo uns trocos no gel fixador. E enquanto não me decido, o cabelo vai crescendo e o penteado vai permanecendo... Uns dizem que estou a transformar-me num Beatle. Outros dizem que me assemelho ao Ché Guevara. Não sei, eles là sabem...
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silêncio, e muito
Ando muito calado. A verdade é essa. Não é que não tenha coisas para dizer. Não. Têm acontecido coisas que me alegram, têm também acontecido coisas que me deixam verdadeiramente enfurecido e entristecido, e têm até acontecido coisas normais do dia-a-dia. Como vêm, as coisas acontecem, simplesmente não me apetece falar disso aqui. E por isso ando muito calado. Quando tiver mais vontade aviso-vos.

Obrigado pela vossa fidelidade.

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flickromania
A partir de agora podem aceder à minha galeria Flickr a partir deste espaço. Ora dêem là uma olhadela na barra lateral...
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europe vs italy
5 de dezembro de 2007








Acho que podemos, no entanto, substituir a Itália por Portugal sem que se perca muito em objectividade.

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desabafo
4 de dezembro de 2007
Sou o único que fica profundamente enervado e com vontade de apertar o pescoço a alguém de cada vez que a pseudo-publicidade daquele automóvel francês que se transforma em robot passa na televisão? É que o ridículo da ideia em si aliado à irritante música (ou como desvirtuar um clássico) e ao facto de passar de cinco em cinco minutos, juro-vos que põe-me fora de mim!

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beowulf
2 de dezembro de 2007
Grande coisa modelizarem em três dimensões a integralidade da Angelina Jolie se a cara, que é a parte física que supostamente conhecemos melhor dela, nem sequer está nem de perto nem de longe fiel ao original. Imagem exemplificativa aqui. Angelina Jolie virtual não é Angelina Jolie só de certos ângulos e em certas cenas. Os seios e o resto estão perfeitos mas podiam pertencer a qualquer outra.
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jogo de bola 07-08
Em jeito de desabafo, devo dizer que esgotei hoje aquela substância miraculosa, surpreendente, única e rara que me permitia apoiar o Sporting e sofrer pelo Sporting em qualquer circunstância. Acabou. Deixo de me interessar à equipa de futebol e vou começar a dedicar-me a 100% à equipa de bilhar. Nem o presidente, nem a sua direcção (ou por outras palavras, o Carlos Freitas!), nem a equipa técnica (ou por outras palavras, o Paulo Bento!) e nem boa parte dos jogadores do Sporting merecem que haja milhares de adeptos a sofrerem dia após dia pelo clube. Hoje foi a gota de água. Até haver mudanças drásticas, deixo de vibrar com o Sporting.
No Benfica, acho que deviam fazer mais ou menos o mesmo, até porque ontem os onze vermelhinhos não jogaram rigorosamente nada contra o FC Porto, que os enterrou completamente, culminando com mais um grande golo do made in Sporting Quaresma (é nisto que o Sporting é bom: produzir e vender jogadores). Mas a nação benfiquista continuará sempre a apoiar a equipa mesmo que esta esteja a lutar por um lugar nas distritais, portanto isso não vai acontecer tão cedo. O que é que querem? Faz parte da genética deles.
Quanto ao Porto, e digo isto sem qualquer ponta de ironia nem sarcasmo, para o meu amigo Nuno ouvir ler: entreguem-lhes já as faixas de campeões. Quem sabe jogar à bola sabe e o resto é conversa de encher chouriços. Mais uma vez, o Porto olha toda a gente por cima do ombro. Merecidamente.

Vamos ao que interessa: e os gajos do bilhar, viram? Bateram-se bem? Hã?
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e mais uma vez (2)
1 de dezembro de 2007
E no entanto... depois de uma ponderada reflexão, com bons conselhos e com uma pitada de sensatez, parece que o horizonte se torna mais límpido novamente. É preciso ser sábio e confiar. Um dia ver-se-à os frutos.

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