No ano passado, e no anterior, gastei um dinheirão a mandar mensagens escritas à maior parte dos meus contactos a desejar um feliz Natal. É o meu lado amigo. Uns tiveram direito a nova mensagem sete dias depois, outros tiveram apenas um dois-em-um. De boa parte tive resposta, de outros nem tanto, e em alguns casos tratou-se de mensagens automáticas e impessoais que os outros mandam de uma única vez à integralidade da lista de contactos.
Mas este ano não! Está decidido. Não se trata de um qualquer plano de poupança financeira, nem se treta de pôr de lado a minha faceta social. Simplesmente vou cortar nas mensagens e mandar a quem realmente interessa. A pessoas com quem tenho uma relação que vá um pouco além do simples “olá, tudo bem?” duas ou três vezes por ano. Pessoas amigas e especiais. Essas vão ficar a saber, pessoalmente e de forma personalizada, que lhes desejo um feliz Natal, e sete dias depois um excelente ano novo.
Se receberes uma, és uma das pessoas que interessam mesmo para mim. Se não receberes, desejo-te genericamente um feliz Natal, a ti e a mais cerca de sete mil milhões de pessoas.
“Amarás ao próximo como a ti mesmo”, mas as mensagens escritas serão em pequenas quantidades. Jesus Cristo é o aniversariante e no entanto não é lembrado por todos.