Em jeito de desabafo, devo dizer que esgotei hoje aquela substância miraculosa, surpreendente, única e rara que me permitia apoiar o Sporting e sofrer pelo Sporting em qualquer circunstância. Acabou. Deixo de me interessar à equipa de futebol e vou começar a dedicar-me a 100% à equipa de bilhar. Nem o presidente, nem a sua direcção (ou por outras palavras, o Carlos Freitas!), nem a equipa técnica (ou por outras palavras, o Paulo Bento!) e nem boa parte dos jogadores do Sporting merecem que haja milhares de adeptos a sofrerem dia após dia pelo clube. Hoje foi a gota de água. Até haver mudanças drásticas, deixo de vibrar com o Sporting.
No Benfica, acho que deviam fazer mais ou menos o mesmo, até porque ontem os onze vermelhinhos não jogaram rigorosamente nada contra o FC Porto, que os enterrou completamente, culminando com mais um grande golo do
made in Sporting Quaresma (é nisto que o Sporting é bom: produzir e vender jogadores). Mas a nação benfiquista continuará sempre a apoiar a equipa mesmo que esta esteja a lutar por um lugar nas distritais, portanto isso não vai acontecer tão cedo. O que é que querem? Faz parte da genética deles.
Quanto ao Porto, e digo isto sem qualquer ponta de ironia nem sarcasmo, para o
meu amigo Nuno ouvir ler: entreguem-lhes já as faixas de campeões. Quem sabe jogar à bola sabe e o resto é conversa de encher chouriços. Mais uma vez, o Porto olha toda a gente por cima do ombro. Merecidamente.
Vamos ao que interessa: e os gajos do bilhar, viram? Bateram-se bem? Hã?