dia dos namorados
9 de fevereiro de 2008
À semelhança de outras 'festas' como o Carnaval, a Páscoa ou o Natal, o dia dos namorados leva também com uma grande dose de mediatismo. De marketing. De produto comercial. No fundo, de algo que possa dar lucro a alguém. Promoções de operadores telefónicos, “especial tête-à-tête” em restaurantes, prendas originais e caríssimas para o/a companheiro/a, e outras coisas próprias à malta apaixonada. Este é mais um daqueles dias que alguém nos impõe como sendo um dia sagrado e que tem de ser preparado até ao mais ínfimo detalhe para agradar ao outro.
Mas a verdade, meus amigos, – e isso é que é irónico – é que se eu tivesse neste momento uma namorada, já estaria a preparar um cartãozinho com um texto pessoal e romântico para lhe dar, já teria um bouquet de flores reservado no florista, já teria uma marcação num restaurante agradável e também ele romântico, e só me faltaria comprar uma prenda que de certo lhe agradasse. A verdade é que, mais que isso, tentaria fazer do dia dos namorados um dia muito especial e inesquecível para a minha metade.

No fundo no fundo, não sou diferente. O dia dos namorados só é irritante da parte de fora. E o culpado é o Cupido.
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